Nome: Vanda Matos
Função: Travel Consultant, Clube Viajar
Cidade: Queluz
A minha Queluz…
Primeiro Vila que me viu crescer, que me viu brincar, que me viu estudar. Cidade desde 1997, uma das mais populosas da área metropolitana de Lisboa com requintes particulares e agradáveis de vida genuína e quotidiana, com parques para passear e praticar desporto como a Mata da Matinha e o Parque Urbano Felício Loureiro.
Reza a história que ganhou o seu nome devido à montanha da luz, hoje Monte-Abraão, local hipotético de adoração ao Sol ou devido à tradução árabe para Vale das Amendoeiras.
Raízes longínquas a comprovar pelo Monumento Natural de Carenque com pegadas de dinossauros e pela Anta do Monte-Abraão.
Falar de Queluz é falar do seu Palácio e não podem deixar de visitar o nosso “pequeno Versalhes” com influências francesas e italianas em Barroco, Rococó e Neoclássico. Os seus jardins têm dezenas de estátuas, fontes, lagos e uma jaula que na altura albergava macacos e outros animais exóticos. No início residência de férias afamada pelas suas festas com fogo de artifício, tornou-se depois residência oficial da monarquia. Estará para sempre ligada a D. Maria I - Rainha Pia, também conhecida como Rainha Louca, cuja homenagem fica perpetuada com a sua estátua no pátio do Palácio. Rainha que originou a expressão “Maria vai com as outras” porque devido à sua “loucura” foi declarada incapacitada para governar e passou a viver muito reclusa, sendo só vista quando saía para caminhar juntamente com as suas damas de companhia.
Hoje em dia podem assistir a diversos eventos culturais e musicais e uma das suas mais recentes alas, o Pavilhão D. Maria é utilizado como residência dos chefes de Estado estrangeiros que visitam Portugal.
Mesmo em frente ao Palácio, podem ficar alojados na “Pousada de Queluz”, antigo complexo que albergava a Torre do Relógio e o edifício anexo destinado à guarda real, à casa da administração e às cavalariças.
O jantar no Restaurante “Cozinha Velha”, instalado nas antigas cozinhas do Palácio de Queluz com uma secular chaminé e uma enorme mesa de pedra bem no centro da sala.
Não podem perder ainda os hambúrgueres da “Gália”; a comida tradicional portuguesa que lembra a da nossa avó no “Retiro da Mina”; bem como as iguarias da “Picanharia” e do “Ciao Cuore”.
Gulosos: nem pensar sair de Queluz sem se deliciarem com os croissants e os pastéis de nata da Marianita, que segundo os fervorosos Gauleses (como somos conhecidos) dizem fazer sombra aos de Belém!
Orgulhosamente Gaulesa!
16/04/2021
